Esses dados vão render polêmica, são públicos e de fundamental importância se alguém quer esquentar o debate em qualquer eleição. Por mais que, ao meu ver, isso não queira dizer, expressamente, que algum candidato esteja cometendo algum ilícito de origem financeira ou tributária, vamos atender os pedidos de muitos dos internautas e detalhar os bens declarados ao TSE por parte de cada um dos candidatos a prefeito e vice-prefeito de Chapecó.
Dadá Westphal e Geraldo Santin
O candidato do NOVO a prefeito declarou ao TSE um total de R$ 2.137.891,08 em bens, compostos por uma casa de R$ 189 mil, duas motos de R$ 55 mil cada, dois apartamentos de R$ 750 mil cada, uma sala comercial de R$ 150 mil, um carro de R$ 150 mil, pouco mais de R$ 3 mil em ações, R$ 15 mil em dinheiro, R$ 13 mil aplicados em renda fixa e uma cota de R$ 7.500 na sociedade de advogados que Dadá lidera.
Geraldo Santin, candidato a vice-prefeito, declarou ao TSE um total de R$ 521.500 em bens, compostos por um terreno em Chapecó por R$ 100 mil, um carro no valor de R$ 121.500 e um apartamento em Chapecó por R$ 300 mil.
João Rodrigues e Valmor Scolari
O candidato à reeleição pelo PSD declarou ao TSE um total de R$ 133.057,06 em bens, compostos por R$ 113 mil de um consórcio de automóvel em que o prefeito ainda não foi contemplado, pouco mais de R$ 2.200 em aplicações no Ourocap, programa de capitalização do Banco do Brasil; cerca de R$ 4.700 em uma conta da Caixa Econômica Federal, cerca de R$ 3.700 aplicados no CDB da Caixa, e cerca de R$ 9.100 aplicados em um fundo de investimento da Caixa.
Valmor Scolari, candidato a vice-prefeito, declarou ao TSE um total de R$ 476.239,11 em bens, compostos por uma casa de R$ 348 mil, um empréstimo concedido de R$ 55 mil, uma Fiat Toro no valor de R$ 68 mil e quase R$ 5 mil em uma conta corrente da Caixa.
Pedro Uczai e Luciane Carminatti
O candidato do PT a prefeito declarou ao TSE um total de R$ 1.421.163,96 em bens, compostos por R$ 600 mil de um imóvel rural em Rio Sono, no Tocantins, uma casa de R$ 290 mil em Florianópolis, um terreno rural de R$ 190 mil em Paial, uma Ford Ranger no valor de R$ 90 mil, e R$ 251 mil correspondentes a 50% de um apartamento em Chapecó.
Luciane Carminatti, candidata a vice-prefeita, declarou ao TSE um total de R$ 920.743,13 em bens, compostos por um apartamento de R$ 289 mil no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis; duas salas comerciais no valor de R$ 70 mil, no bairro São Cristóvão, em Chapecó; um apartamento de R$ 50 mil no mesmo bairro, uma Jeep Commander no valor de R$ 250 mil, um Toyota Corolla no valor de R$ 120 mil, uma poupança de R$ 2 mil no Banco do Brasil, uma cota de R$ 10 mil na empresa Pedro e Paulo Energia, de Chapecó; e R$ 40 mil em dinheiro.
Recadinhos
Valmor Scolari (PSD) foi o último candidato a vice-prefeito de Chapecó a ser sabatinado pela equipe eleitoral da Condá FM hoje.
A abordagem de Scolari sobre a fiscalização que a Prefeitura faz sobre as obras da construção civil deixa claro que ninguém está de olhos vendados para a situação da segurança do trabalho.
No entanto, acredito que a Administração Municipal não tem servidores suficientes para fazer uma fiscalização rigorosa. E o preço disso são vidas que se perdem.
É urgente a necessidade de um concurso público emergencial para contratar pessoas para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável focadas em bater perna e vistoriar rotineiramente todas as obras em andamento no município de Chapecó.
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